sábado, 16 de maio de 2009

Chery promete estrear no Brasil em julho

O mercado de automóveis brasileiro passará a contar com mais uma marca. A Chery, terceira maior fabricante de veículos da China, promete desembarcar no país em julho com o lançamento oficial do Tiggo, utilitário compacto fabricado no Uruguai que chega para brigar com o Ford EcoSport.

Segundo informe da empresa, o Tiggo custará cerca de R$ 49 000 na versão única com motor 2.0, câmbio manual de cinco marchas, airbag duplo, freios ABS com EBD, ar-condicionado, rodas de liga leve, faróis auxiliares, trio elétrico e direção hidráulica. Após a chegada do jipinho, a Chery também planeja trazer para o Brasil no final de 2009 os modelos QQ, Face e A3 (modelo ainda sem nome definido para o mercado brasileiro). O destaque vai para a garantia de três anos que cerá concedida aos modelos, uma prova de confiança no produto.

A comercialização dos carros da Chery ficará a cargo de uma rede formada por 25 concessionárias que o seu representante no Brasil, o Grupo Empresarial JLJ, pretende instalar nas principais capitais das regiões Sul e Sudeste do país. A estratégia da fabricante para o Brasil inclui ainda a construção de uma linha de montagem a "curtíssimo prazo".

Fonte: Carro Online

Livina vs. Meriva: a novata é uma boa opção?

Primeiro nós sonhamos em comprar um carro, depois casamos, partimos para um sedã e logo chegam os filhos. Se há uns 20 anos só encontrávamos nas peruas opções de carros versáteis com espaço para toda família, pelo menos o tempo fez com que um novo tipo de carroceria tomasse de vez seu espaço nas garagens das famílias: as espaçosas minivans.
Dos tempos em que basicamente tínhamos como opção o Mercedes-Benz Classe A ou o Renault Scénic, ambos da segunda metade da década de 1990, muitos quilômetros já foram rodados e concorrentes surgiram no mercado. Lançado em agosto de 2002 no Brasil, o Chevrolet Meriva ostenta hoje um bom número de clientes graças a uma relação custo/benefício atraente e fechou 2008 com 22,8% de participação em seu segmento, atrás do Fiat Idea, que obteve 25,3%.
Mas agora uma novata minivan promete chacoalhar o até então tranquilo reino dos monovolumes. A novidade tem origem japonesa e atende pelo nome de Nissan Livina, o primeiro automóvel de passeio fabricado pela marca no país e que estreia a tecnologia bicombustível da montadora nipônica.
Quando a análise começa
Uma das qualidades que a Nissan exalta em seu primogênito é o preço básico e o nível de equipamentos que ele contempla nessa configuração. Por isso, reunimos aqui as versões de entrada do Livina, a 1.6 Flex, que parte de R$ 46 690, e do Meriva, a 1.4 Econo.Flex Joy, com preço inicial de R$ 43 549.
Pois bem, monovolumes lado a lado, vamos às comparações. Dentre os principais equipamentos, o Livina conta com ar-condicionado, direção elétrica, trio elétrico e airbag frontal para motorista. O Meriva, por sua vez, é R$ 3 141 mais barato em sua versão básica, que oferece ar-condicionado, direção hidráulica, alarme, travas e vidros elétricos e aviso sonoro de faróis ligados, dentre outros. Para equipá-lo com a importante dupla de segurança airbag /ABS é necessário comprar um pacote que inclui mostrador digital com hora e temperatura o qual deixa a minivan da Chevrolet com um preço final de R$ 46 382.
Completo, o Meriva é R$ 308 mais barato que o Livina, vem equipado com airbag duplo e não apenas para o condutor, como na sua concorrente, e ainda conta com ABS, sequer disponível como opcional no Livina de entrada. Se o Meriva já sai na frente no custo/benefício, outro quesito no qual ele leva vantagem é na manutenção.
Pelo seguro, cotado de acordo com o mesmo perfil para uma apólice nova e sem bônus para os dois veículos, já é possível notar a diferença. O valor do prêmio para o monovolume da Chevrolet ficou em R$ 1 591, enquanto a seguradora pediu R$ 1 785 para proteger o patrimônio de um eventual dono(a) de Livina, uma economia de R$ 194 a favor do Meriva. Em nossa cesta de peças, composta por kit de embreagem (disco, platô e rolamento), par de amortecedores, jogo de pastilhas, retrovisor direito e paralama esquerdo, o Meriva também se mostrou um bom negócio. Todos os itens poderiam ser comprados por R$ 1 842,74 enquanto a própria Nissan informou que os cinco itens para o Livina custam R$ 2 862,32, uma diferença e tanto de R$ 1 019,58. Ao menos a fabricante oferece três anos de garantia para o Livina ante um ano da Chevrolet ao Meriva.
Na hora da viagem, qual é o melhor?
O Livina de entrada, como o testado por nós neste comparativo, utiliza o mesmo motor 1.6 16V da Renault, que desenvolve 108 cv de potência a 5 750 rpm e 15,3 kgfm de torque a 3 750 rpm com álcool. Já o 1.4 Econo.Flex do Meriva entrega 105 cv de potência a 6 000 rpm e torque máximo de 13,4 kgfm a 2 800 rpm também quando abastecido com o combustível vegetal.
Se na análise do custo/benefício o Meriva deu um show, na hora de medirmos os desempenhos de cada um o Livina deu o troco. A aceleração de 0 a 100 km/h do Nissan foi cumprida em 12s1, enquanto o Chevrolet precisou de 13s2. Nas importantes provas de retomada, que simulam uma situação de ultrapassagem na estrada, por exemplo, o Livina mostrou a importância não só dos 3 cv a mais, mas principalmente do torque superior. Para ir dos 60 km/h aos 120 km/h, o carro da Nissan precisou de 12s2 enquanto o Meriva levou 20s2. O mesmo cenário se repetiu na retomada de 80 km/h a 120 km/h, na qual o Livina precisou de 9s4 contra 13s3 do Meriva.
Porém, esse desempenho melhor do Livina será cobrado na hora do reabastecimento. Com álcool, ele percorre 6,6 km/l na cidade e 9,6 km/l na estrada, uma média de 8,1 km/l. O Chevrolet, por sua vez, fez 8,8 km/l em percurso urbano e 10,3 km/l no trajeto rodoviário, média de 9,5 km/l. Outra diferença no comportamento das minivans está na dirigibilidade. No Meriva, o condutor fica posicionado na clássica disposição de um monovolume, mais verticalizada, enquanto a disposição no Livina tende a de um carro convencional, com o motorista mais “deitado”. No comportamento, o Meriva é estável quando conduzido de acordo com a proposta do carro e não dá sustos. Apesar de mais alto que o Livina (1,62 m contra 1,57 m), a resposta de ambos é semelhante, sendo que a suspensão do Livina merece elogios por sua calibração.
Apesar de melhor acabado, com as peças plásticas bem encaixadas, o Livina traz algumas incoerências em seu projeto. Enquanto oferece boas soluções de engenharia, como o reservatório para partida a frio em um compartimento separado que não necessita da abertura do capô, seu sistema de travamento central não conta com abertura à distância e, por incrível que pareça, obriga o motorista a abrir a porta e acionar o botão manualmente para destravar as portas restantes, pelo menos na versão de entrada testada por nós. Algo bem desconfortável, tendo em vista que até carros de entrada, como o Ford Ka, contam com sistemas mais modernos.
O Meriva, entretanto, já oferece sistema de abertura das portas à distância e os sistemas “Leve-me até o carro”, que mantém as lanternas e luzes de iluminação da placas acesas por 30 segundos, e o “Luz de Boas Vindas”, que acende as luzes do painel por dez segundos quando o carro é destravado. Pode parecer detalhe, mas são itens como esses que podem fazer a diferença na hora da compra.

Com tudo analisado no papel, o Chevrolet Meriva é a melhor escolha quando comparado ao Nissan Livina. Em suas versões de entrada, o Meriva entregou mais equipamentos por um valor menor, além de ser mais barato para manter. Seu ponto fraco é o desempenho, mas a seu favor está o maior número de concessionárias, 559 estabelecimentos ante 68 da Nissan espalhados pelo Brasil. É bem-vinda a chegada do Livina para dar mais vida ao segmento, mas por enquanto ele terá de se virar para enfrentar os mais experientes.

Fonte: Carro Online

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Linea traz versões mais baratas na linha 2010


Quando a Fiat lançou o Linea, em setembro de 2008, revelou que sua expectativa inicial de vendas para o carro era de 2 500 unidades por mês. Passados oito meses do lançamento do sedã, a marca ainda não conseguiu emplacar mais de 1 000 unidades em um mês, número que pode mudar com a chegada da linha 2010 do modelo, que traz como novidade as versões LX e HLX, mais baratas e menos equipadas.

Os modelos já podem ser configurados no site da fabricante, que ainda não divulgou oficialmente a chegada da nova linha. A versão LX do Linea, disponível a partir de R$ 53 990, tem rodas com calotas de plástico e ar-condicionado manual, mas não conta com sistema de freio ABS. Acrescido o câmbio automatizado Dualogic, o preço da opção de entrada sobe para R$ 56 800.

Diferentemente do Linea LX, o modelo HLX vem com ABS de série e rodas de alumínio aro 15”. Porém, o climatizador com comando digital, sensor de estacionamento e controlador eletrônico de velocidade são opcionais. Nessa configuração o carro saí por R$ 56 550 na opção com câmbio manual de 5 marchas e R$ 59 350 com transmissão Dualogic.

Antes da chegada dos novos modelos, o Linea mais barato custava R$ 57 537 na versão com câmbio manual e R$ 60 372 no modelo com transmissão automatizada, ambos equipados com o mesmo motor 1.9 16V de 132 cv (abastecido com álcool).

Confira a nova tabela de preços do Fiat Linea:

Linea LX 1.9 16V (câmbio manual): R$ 53 990
Linea LX 1.9 16V Dualogic: R$ 56 800
Linea HLX 1.9 16V (câmbio manual): R$ 56 550
Linea HLX 1.9 16V Dualogic: R$ 59 350
Linea Absolute 1.9 16V Dualogic: R$ 64 850
Linea T-Jet 1.4 Turbo: R$ 68 850

Fonte: Carro Online

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Produção cai 7% em abril, diz Anfavea


A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou nesta sexta-feira (8) os resultados do mercado automobilístico referentes a abril. Após o salto em março, a indústria nacional viu as vendas de automóveis caírem 13,7% em relação ao mês anterior. No volume acumulado de janeiro a abril, o número ficou 16,5% abaixo do desempenho do setor no mesmo período de 2008, com 916 200 unidades produzidas nos primeiros quatro meses de 2009.

Contribuíram para a redução a menor quantidade de dias úteis de abril (20) em relação a março (23), além da redução do ritmo de compra do consumidor após a renovação da continuidade do IPI reduzido até junho. No setor produtivo, a indústria automobilística sofreu redução de 7%, com 254 700 automóveis fabricados.

Em meio a tantas reduções, as exportações em abril subiram 5,8%. No entanto, no acumulado do ano o setor soma expressiva queda de 45,9% no volume exportado comparado à performance de 2008 no primeiro quadrimestre.

Fiat lidera em abril

Na apuração da Anfavea, a Fiat liderou o mercado em abril com 58 226 veículos vendidos, número 9,7% inferior ao resultado da fabricante em março. Em segundo lugar, com uma queda de 17,9%, vem a Volkswagem, que vendeu 52 821 carros no mês. GM e Ford, com respectivas quedas de 17,8% e 14,8%, ocupam as duas posições seguintes pela ordem. Em seguida vem Honda, Citroën, Peugeot, Renault, Toyota, Nissan, Mitsubishi.

Fonte: Carro Online

Toyota perde US$ 4,4 bilhões no ano fiscal


Em comunicado à imprensa mundial nesta sexta-feira (8), a Toyota Motor Co. declarou prejuízo de US$ 4,4 bilhões (cerca de R$ 9,5 bilhões) no ano fiscal de 2008-2009, encerrado no final de março. Esse foi o primeiro resultado negativo da história da fabricante japonesa, hoje a maior do mundo frente à da General Motors.

A explicação da marca para o desempenho inferior ao ano fiscal de 2007-2008 é a baixa acentuada das vendas nos Estados Unidos, Europa e Japão. Outros fatores foram a rápida valorização da moeda japonesa frente ao dólar e o euro, o que dificulta exportações, e o aumento do preço das matérias-primas, elevando os custos de produção.

Para este ano a Toyota ainda prevê um prejuízo líquido de mais US$ 5,5 bilhões (R$ 12 bilhões). Tal desempenho negativo consecutivo pode custar a primeira colocação da marca no mercado mundial frente ao avanço da Volkswagen, que agora se fundiu à Porsche.

Fonte: Carro Online

BMW quer linha de microcarros ecológicos


A BMW anunciou nesta semana uma parceria com a Universidade de Bath, na Inglaterra, com foco no desenvolvimento de uma nova linha de automóveis supercompactos e ecológicos, mas que não sejam necessariamente elétricos. Segundo informe da marca bávara, o primeiro modelo dessa nova família, chamada de Projeti, é o Clever, triciclo com motor movido a gás natural que pode estrear em 2014.

De acordo com a marca alemã, o modelo está sendo desenvolvido para emitir a metade do gás carbônico liberado por um carro de perfil econômico. Além da ajuda dos designers de Bath, o Projecti contará com apoio da divisão de motocicletas da BMW. No comunicado, a empresa também afirma que a linha poderá ter carros para um, dois e três passageiros.

Fonte: Carro Online

GM assegura futuro do Corvette


Mesmo após registrar prejuízo de US$ 6 bilhões (cerca de R$ 13 bilhões) no primeiro trimestre de 2009, a GM manterá a produção do Chevrolet Corvette. Fritz Henderson, presidente do grupo norte-americano, garantiu a informação em entrevista ao website Autoweek.com. No entanto, afirmou também que não há previsões sobre a substituição do modelo atual, lançado em 1997.

Com queda nas vendas e na produção acima dos 40%, o Corvette teve seu futuro posto em cheque. Porém, mesmo com a diminuição no ritmo do carro no mercado, Henderson revelou que o esportivo ainda é rentável para a empresa.

Sem previsão de lançamento para a nova geração, o presidente da GM ainda disse na entrevista que o Corvette C6 ainda pode evoluir bastante. Situação contrária de boa parte de outros carros esportivos da empresa, que estão sendo descartados para adequar a marca ao plano de reestruturação financeira da empresa, que ainda depende do aval do governo dos Estados Unidos.

Fonte: Carro Online